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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O MISTÉRIO PASCAL

                                                      O MISTÉRIO PASCAL
          Viva com intensidade, na sua comunidade, o Tríduo Pascal, no qual celebramos a paixão, morte e ressurreição de Jesus, Nosso Senhor. Neste ano celebramos a Páscoa no dia 31 de Março.
          A Páscoa cristã tem como núcleo o Mistério Pascal de Cristo, do qual todos nós participamos. A vida de todo o ser humano se realiza no tempo em Deus, que está fora e acima do tempo; para nos encontrar e salvar, agiu no tempo e através do tempo, enviando-nos o seu Único Filho, Jesus.
         Pelo Batismo, nascemos para uma vida nova. O inicio desta vida nova e o seu desenvolvimento até a plenitude definitiva são denominados pelo nome "Mistério Pascal". O Mistério Pascal é, de fato, a passagem "deste mundo" para "um mundo novo" dominado pelo Espírito, quando, aceitando morrer para nós mesmos, juntamente com Jesus, podemos viver uma vida diferente. Esta passagem que já foi realizada em Cristo ( e em Maria), continua a realizar-se em todos os membros da Igreja. Cristo, nossa Páscoa, ressuscitou. Aleluia!

FONTE: Fonte cedida pelo Jornal Missão Jovem publicado por Pe. Francisco Gomes

PRINCIPAIS FATOS OCORRIDOS NA SEMANA SANTA

      PRINCIPAIS FATOS OCORRIDOS NA SEMANA SANTA

DOMINGO DE RAMOS

  • É a entrada de Jesus em Jerusalém, sendo aclamado Rei do Povo
  • Jesus montado em um burrinho entrou na cidade confirmando sua simplicidade
QUARTA FEIRA DE TREVAS

  • O pecado, as trevas, tomou conta de Judas.
  • Judas entregou Jesus por trinta moedas de prata, preço de escravo
QUINTA FEIRA SANTA
Jesus celebrou a última ceia com os apóstolos em Jerusalém
  • Na ultima ceia tinha:
  • Pão Ázimo = Pão sem fermento
  • Vinho
  • Ervas amargosas
  • Um cordeiro
  • Na última ceia, Jesus:
  • Lavou os pés dos apóstolos
  • Instituiu o Sacramento da Ordem (Sacerdotes)
  • Instituiu o Sacramento da Eucaristia
  • Observação: Eucaristia = O Corpo e o Sangue de Jesus Cristo
  • Após a ultima ceia Jesus foi orar no monte das oliveiras, onde foi preso
SEXTA FEIRA SANTA
As mesmas pessoas que aclamaram Jesus Rei do Povo foram que pediram sua crucificação  pois ficaram cegos por causa de moedas que receberam dos sacerdotes. Jesus foi crucificado ao lado de dois ladões, no monte chamado Gólgota ou Calvário  Certa tradição mandava que nenhum osso do cordeiro fosse quebrado, o Cordeiro nesse caso foi Jesus, que se deu por cada um de nós.

SÁBADO SANTO

  • No Sábado Santo Jesus permanece no sepulcro
DOMINGO DA RESSURREIÇÃO
Alegremo-nos! Jesus ressuscitou! a morte não tem mais poder sobre a vida! Jesus é vida nova! O sepulcro vazio nos afirma que também nós ressuscitaremos. Nós cremos na ressurreição  Com Jesus nós também queremos ser crianças novas! Uma vez que eu fizer um ato de amor na Páscoa estará acontecendo dentro de mim.
Páscoa significa passagem. É Páscoa sempre que:
perdoamos, ajudamos, acolhemos, orientamos, somos bons, somos alegres, somos amigos leais. Viva Jesus vencedor da morte! Que passou da morte para a vida!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

PENITÊNCIA DENTRO DA CATEQUESE

                                        PENITÊNCIA DENTRO DA CATEQUESE
        Na história da vida, cada um de nós percebe limitações, fraquezas, decepções, limites e pecados. Esta experiência permeia toda a história da humanidade. É realidade do pecado na condição humana. A catequese tem como missão fundamental para indicar o caminho da reconciliação e da misericórdia. O que é a misericórdia para você? como você integra a confissão em sua vida?
                    1. Deus da Misericórdia
          O Povo de Deus descobre ao longo da história, o Deus único e verdadeiro com a face da misericórdia  Diferente de outros deuses que são vingativos e distantes da vida. O povo de Deus vai percebendo na vida e nos fatos "Deus compassivo e misericordioso, lento para a cólera, rico em bondade e fidelidade que conserva a sua graça até mil gerações e que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado" (ex 34,6).
          Nos Salmos a comunidade reza com confiança: "Tende piedade de mim, Senhor, segundo a vossa misericórdia. E conforme a imensidade de vossa misericórdia apagai a minha iniquidade. Lavai-me totalmente das minhas faltas. E purificai-me de vosso pecado" (Sl 51, 13). E continua: "Eterna, porém a misericórdia do Senhor para os que o temem e sua justiça se estende aos filhos e filhas, sobre os que guardam a sua aliança" (Sl 103, 17).
         A missão dos profetas se resume no chamado à fidelidade a Deus, na justiça com os irmãos e na certeza do amor-perdão de Deus para com a humanidade.
                    2. Jesus revela a misericórdia do Pai
          Jesus inicia sua missão com as palavras: "... enviou-me para anunciar a boa nova aos pobres, para sarar os corações contritos, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para por em liberdade os presos e publicar o ano da graça do Senhor" (Lc 18,19). Com estas palavras descobre-se o projeto de Jesus que se confirma com a sua pratica: Acolhe os pecadores, perdoa os pecados, reconstrói uma vida perdida, acolhe quem errou, reintegram os excluídos  acalma os corações doloridos e indica o caminho da vida, da esperança e da salvação. Tudo isto esta resumido nas parábolas da misericórdia: A ovelha desgarrada e reconduzida e carregada nos ombros (Lc 15, 3-7). A moeda encontrada (Lc 15, 8-10); o filho que retorna a casa do pai e o pai faz a festa (Lc 15, 11-32). E antes de subir aos céus envia seus  apóstolos dizendo: " Recebei o Espírito Santo. Aquele a quem perdoardes os pecados lhes serão perdoados; àqueles que os retiverdes lhes serão retidos" (Jo 20,22).
                   3. A Missão da Catequese
          A catequese necessita de sensibilidade para trabalhar a misericórdia, a reconciliação e o perdão. Muitos adultos, jovens e crianças trazem da família e do ambiente que os rodeia uma experiência negativa de misericórdia, de bondade e de perdão.
          O mundo atual empurra especialmente os adolescentes e crianças para a concorrência, para vencer, ser o melhor, mesmo que isso tenha que machucar ou humilhar o outro. Aqui reside a arte da catequese.
          Ajudar o catequizando a realizar a experiência da partilha, do perdão, da aceitação, da acolhida e da misericórdia. Através desta experiência, trabalhar o sacramento da reconciliação. Reconciliar é acolher Deus Pai que ama e cuida de seus filhos e filhas.
          Nos dias de hoje é fundamental a experiência da reconciliação. Para você catequista qual a sua experiência da confissão? Como você aprofunda o sacramento da penitência na catequese?

FONTE: Fonte cedida pelo Jornal Missão Jovem publicação do artigo Dom Juventino Kestering Bispo de Rondonópolis -MT

QUARESMA- ORAÇÃO

                                             QUARESMA - ORAÇÃO
                      A Oração na Vida Cristã
          "Grande é o Mistério da fé". A Igreja o professa no Símbolo dos Apóstolos (primeira parte) e o celebra na liturgia sacramental (segunda parte), para que a vida dos fiéis sejam conforme a Cristo no Espírito Santo para a glória de Deus Pai (terceira parte). Esse mistério exige pois que os fiéis nele creiam, o celebrem e dele vivam numa relação viva e pessoal com o Deus vivo e verdadeiro. Essa relação é a Oração.

                     O que é a Oração
          A oração é um impulso do coração, é um simples olhar para o céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria
                      A Oração como Dom de Deus
          "A oração é a elevação da alma a Deus ou o pedido a Deus dos bens convenientes". De onde falamos nós ao rezar? Das alturas do nosso orgulho e vontade própria, ou das "profundezas" (Sl 130, 14) de um coração humilde e contrito? Quem se humilha será exaltado. a Humildade é o fundamento da Oração. "Não sabemos o que pedir como convém" (Rm 8, 26). A humildade é a disposição para receber gratuitamente o dom da oração; o homem é um mendigo de Deus.
          "Se conhecesses o dom de Deus" (Jo 4, 10)! a maravilha da oração se revela justamente aí, à beira dos poços aonde vamos procurar nossa água, é ai que Cristo vem ao encontro de todo o ser humano, é o primeiro a nos procurar e é ele que pede de beber. Jesus tem sede, seu pedido vem das profundezas de Deus que nos deseja. a oração, que saibamos ou não é o encontro entre a sede de Deus e a nossa. Deus tem sede que nós tenhamos sede dele.
          "Tu é que lhes pedirias e ele te daria água viva" (Jo 4,10). Nossa oração de pedido é, paradoxalmente, uma resposta. Resposta à queixa do Deus vivo: "Eles me abandonaram, a fonte de água viva, para cavar para si cisternas furadas" (Jr 2,13), resposta de fé à promessa gratuita da salvação, resposta de amor à sede do filho único.
                            Diante das dificuldades da Oração
          A dificuldade comum de nossa oração é a distração. Esta pode referir-se às palavras e ao seu sentido, na oração vocal. Pode, porém, referir-se mais profundamente àquele a quem oramos, na oração vocal (litúrgica ou pessoal), na meditação ou na oração mental. Perseguir obsessivamente as distrações seria cair em suas armadilhas, já que é o suficiente o voltar ao nosso coração: uma distração nos revela aquilo que estamos amarrados e essa tomada de consciência humilde diante do senhor deve despertar nosso amor preferencial por ele, oferecendo-lhe resolutamente nosso coração para que ele o purifique. Aí se situa o combate; a escolha do Mestre a quem servir.
          Positivamente, o combate contra nosso eu possessivo e dominador é a vigilância  é a sobriedade do coração. Quando Jesus insiste na vigilância, está é-lhe sempre relativa, à sua vinda, ao último dia e a cada dia. "hoje". O esposo vem no meio da noite; a luz que não deve ser extinta é a da fé: "Meu coração diz a teu respeito: Procura sua face" (Sl 27,8)
          Uma outra dificuldade, especialmente para aqueles que querem sinceramente orar, é a aridez. Esta faz parte da Oração em que o coração é privado de tudo, sem gosto pelo pensamento, lembranças e sentimentos, mesmo espirituais. É o momento da fé pura que se mantém fielmente com Jesus na agonia e no túmulo. " Se o grão de Trigo cai na terra morrer, produzirá muito fruto" (Jo 12, 24). se a aridez é causada pela falta de raiz, porque a palavra caiu sobre as pedras, o combate deve ir na linha da conversão.
                                    Diante das tentações na oração
          A tentação mais comum, mais oculta, é nossa falta de fé, que se exprime não tanto por uma incredulidade declarada quanto por uma opção de fato. Quando começamos a orar, mil trabalhos ou cuidados, julgados urgentes, se apresentam como prioritários, de novo é o momento da verdade do coração e do seu amor preferencial. Com efeito voltamo-nos para o Senhor como o ultimo recurso: mas de fato acreditamos nisso? Às vezes tomamos o Senhor como aliado, mas o coração esta ainda na presunção. Em todos os casos, nossa falta de fé revela que não estamos ainda na disposição do coração humilde: "Sem mim, nada podeis fazer" (Jo 15,5)
          Uma outra tentação, cuja porta é aberta pela presunção, é a acídia. Os pais espirituais entendem com esta palavra uma forma de depressão devido ao relaxamento da ascese, à diminuição da vigilância  a negligência do coração. "O espirito esta pronto, mas a carne é fraca" (Mt 26,41). Quanto mais alto se sobe, tanto maior é a queda. O desânimo doloroso é o inverso da presunção. Quem é humilde não se surpreende com sua miséria. passa então a ter mais confiança, a perseverar na constância.

FONTE: Trechos tirados do Catecismo da Igreja Católica

QUARESMA - JEJUM

                                               QUARESMA JEJUM
                             JEJUM
 Jejum e lei evangélica
 A Nova Lei pratica os atos da religião - a esmola, a oração e o jejum -, ordenando-os ao "Pai que vê no segredo", em contraste com o desejo "de ser visto pelos homens". Sua oração é o "Pai-Nosso."

Jejum e preparação para receber a comunhão
 A fim de se prepararem convenientemente para receber este sacramento, os fiéis observarão o jejum prescrito em sua Igreja (Cf CIC cânone 919). A atitude corporal (gestos, roupa) há de traduzir o respeito, a solenidade, a alegria deste momento em que Cristo se torna nosso hóspede.

Jejum forma de penitência
 As múltiplas formas da penitência na vida cristã A penitência interior do cristão pode ter expressões bem variadas. A escritura e os padres insistem principalmente em três formas: o jejum, a oração e a esmola, que exprimem a conversão com relação a si mesmo, a Deus e aos outros. Ao lado da purificação radical operada pelo batismo ou pelo martírio, citam, como meio de obter o perdão dos pecados, os esforços empreendidos para reconciliar-se com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo, a intercessão dos santos e a prática da caridade, "que cobre uma multidão de pecados" (1Pd 4,8).
 Os tempos e os dias de penitência ao longo do ano litúrgico (o tempo da quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Esses tempos são particularmente apropriados aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em sinal de penitência, às privações voluntárias como o jejum e a esmola, à partilha fraterna (obras de caridade e missionárias).
 O quarto mandamento ("Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja") determina os tempos de ascese e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração.
O quinto mandamento ("Ajudar a Igreja em suas necessidades") recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades..

FONTE: Catecismo da Igreja Católica

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

QUARESMA- ESMOLA

                                                                                   QUARESMA-ESMOLA
                                 ESMOLA

 Esmola na Nova Lei
A Nova Lei pratica os atos da religião - a esmola, a oração e o jejum -, ordenando-os ao "Pai que vê no segredo", em contraste com o desejo "de ser visto pelos homens". Sua oração é o "Pai-Nosso."

 Esmola forma de penitência
 A penitência interior do cristão pode ter expressões bem variadas. A escritura e os padres insistem principalmente em três formas: o jejum, a oração e a esmola, que exprimem a conversão com relação a si mesmo, a Deus e aos outros. Ao lado da purificação radical operada pelo batismo ou pelo martírio, citam, como meio de obter o perdão dos pecados, os esforços empreendidos para reconciliar-se com o próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo, a intercessão dos santos e a prática da caridade, "que cobre uma multidão de pecados" (1Pd 4,8).
 Os tempos e os dias de penitência ao longo do ano litúrgico (o tempo da quaresma, cada sexta-feira em memória da morte do Senhor) são momentos fortes da prática penitencial da Igreja. Esses tempos são particularmente apropriados aos exercícios espirituais, às liturgias penitenciais, às peregrinações em sinal de penitência, às privações voluntárias como o jejum e a esmola, à partilha fraterna (obras de caridade e missionárias).

 Esmola obra de caridade e de misericórdia
 As obras de misericórdia são as ações caritativas pelas quais socorremos o próximo em suas necessidades corporais e espirituais. Instruir, aconselhar, consolar, confortar são obras de misericórdia espiritual, como também perdoar e suportar com paciência. As obras de misericórdia corporal consistem sobretudo em dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar moradia aos desabrigados, vestir os maltrapilhos, visitar os doentes e prisioneiros, sepultar os mortos. Dentre esses gestos de misericórdia, a esmola dada aos pobres é um dos principais testemunhos da caridade fraterna. E também uma prática de justiça que agrada a Deus.
Quem tiver duas túnicas, reparta-as com aquele que não tem, quem tiver o que comer, faça o mesmo (Lc 3,11). Dai o que tendes em esmola, e tudo ficará puro para vós (Lc 11,41). Se um irmão ou uma irmã não tiverem o que vestir e lhes faltar o necessário para a subsistência de cada dia, e alguém dentre vós lhes disser "Ide paz, aquecei-vos e saciai-vos, e não lhes der o necessário para manutenção, que proveito haverá nisso? (Tg 2, 15-16).
 A esmola dada aos pobres é um testemunho de caridade fraterna; é também uma prática de justiça que agrada a Deus.

FONTE: Catecismo da Igreja Católica

QUARESMA- A TENTAÇÃO DE JESUS

                                        QUARESMA-A TENTAÇÃO DE JESUS
          Os evangelhos falam de um tempo de solidão de Jesus no deserto, imediatamente depois de seu Batismo por João: "Levado pelo Espírito" ao deserto, Jesus ali fica quarenta dias sem comer, vive com os animais selvagens e os anjos o servem. No final dessa permanência, Satanás o tenta por três vezes, procurando questionar sua atitude filial para com Deus. Jesus rechaça esses ataques que recapitulam as tentações de Adão no paraíso e de Israel no deserto, e o Diabo afasta-se dele "até o tempo oportuno" (Lc 4, 13)
          Os evangelistas assinalam o sentido salvífico desde acontecimento misteriosos. Jesus é o novo Adão, que ficou fiel lá onde o primeiro sucumbiu à tentação. Jesus cumpre a perfeição a vocação de Israel: contrariamente aos que provocaram outrora a Deus durante 40 anos no deserto, Cristo se revela como Servo de Deus totalmente obediente a vontade divina. Nisto, Jesus é vencedor do Diabo: ele "amarrou o homem forte" para retomar-lhe a presa (Mc 3, 27). Á vitória de Jesus sobre o tentador no deserto antecipa a vitória da Paixão, obediência suprema do seu amor filial ao Pai.
          A tentação de Jesus manifesta a maneira que o Filho de Deus tem de ser Messias o oposto da que lhe propõem Satanás e que os homens desejam atribuir-lhe. é por isso que Cristo venceu o tentador por nós: "Pois não temos um sumo sacerdote incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado" (He 4, 15). A Igreja associa-se cada ano, através dos 40 dias da Grande Quaresma, ao ministério de Jesus no deserto.

FONTE: Catecismo da Igreja Católica

QUARESMA- TEMPO DE CONVERSÃO

                                       QUARESMA-TEMPO DE CONVERSÃO
Na quarta feira de cinzas, dia em que começa a Quaresma, a Igreja faz a imposição das cinzas, para lembrar os fiéis que são pó e em pó hão de se tornar.

          Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem a festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias, em memória do Jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo, a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: " O Gloria", o "Aleluia" e o "Te Deum".
          Essencialmente, é um tempo de retiro espiritual voltado a reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, ressuscitado no Domingo da Páscoa. Assim, retomando essas questões espirituais, o Cristão está simbolicamente renascendo com Cristo.

Nesse tempo santo, convém:
A) Fazer Penitência, observando a lei do jejum
B) Ouvir com frequência a Palavra de Deus
C) Preparar-se com boa confissão para a comunhão pascal.

          A Igreja Católica propõem a seus fiéis, por meio do Evangelho proclamando na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
          A caridade deve vir como uma consequência da penitência. Neste tempo, os cristãos devem recolher-se para a reflexão e, assim, se aproximar de Deus.

                                                           O COSTUME
           Muitas pessoas têm o costume de jejuar na Quaresma, ainda que ele seja válido em qualquer época do ano. A igreja propõem o jejum principalmente como forma de sacrifício  mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justificam as demais abstinências, pois elas têm a mesma função educativa de sacrifício.

                                                               A REGRA
          Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-Feira Santa. Pela lei da Igreja, o Jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias, na medida da necessidade individual de cada fiel, bem como praticados por crianças e idosos, de acordo com suas disponibilidades.

                                                                A EXPERIÊNCIA
          Nesta Quaresma, faça a experiência de praticar o jejum, sacrifícios ou alguma abstinência como forma de penitência: busque o crescimento espiritual por meio da privação temporária de algo valiosos, faça atos de amor pelo próximo, reze, interceda e faça pequenos sacrifícios pelos que sofrem.
          Dicas: deixe de comer algo (Chocolate, refrigerante, cigarro, bebida alcoólica  durante este período, gaste o valor economizado pelo bem de algum necessitado  deixe de assistir TV em algum turno, reze um terço a cada dia ou faça vinte minutos de oração diários, vá a missa um dia da semana além do domingo. Dedica-se e faça a experiencia.
          Por fim, não esqueça da sua confissão quaresmal! 


FONTE: Fonte cedida pelo Jornal Missão Jovem: Redação do Jr. Missão Jovem redação@missãojovem.com.br 
Inspiração do texto: http://alexandriacatolica.blogspot.com/p/quaresma-tempo-de-meditação.html
          

SANTO DO DIA 14/02 SÃO CIRILO, MONGE, E SÃO METÓDIO, BISPO

                              SÃO CIRILO, MONGE, E SÃO METÓDIO, BISPO
          Cirilo, natural de Tessalônica, recebeu uma excelente formação em Constantinopla. Juntamente com seu irmão, Metódio, dirigiu-se para a Morávia, afim de pregar a fé católica. Ambos compuseram os textos litúrgicos em língua eslava, escritos em letras que depois se chamaram "cirílicas". Chamados a Roma, ali morreu Cirilo, a 14 de fevereiro de 869. Metódio então foi ordenado bispo e partiu para a Polônia, onde exerceu grande atividade evangelizadora. Muito sofreu por causa das pessoas invejosas, mas sempre contou com o apoio dos Pontífices Romanos. Morreu no dia 6 de abril de 885 em Valehrad (Republica Tcheca). O Beato Papa João Paulo II proclamou-os patronos da Europa junto com São Bento

SANTO DO DIA 11/02 NOSSA SENHORA DE LOURDES

                                NOSSA SENHORA DE LOURDES
          No ano de 1858, a Imaculada Virgem Maria apareceu a Bernadete Soubirous nas cercanias de Lourdes (França), na gruta de Massabielle. Por meio desta humilde jovem, Maria convida os pecadores à conversão, suscitando na Igreja grande zelo pela oração e pela caridade, sobretudo no que diz respeito ao serviço dos pobres e dos doentes.

De uma carta de Santa Maria Bernarda Soubirous, virgem.
          Certo dia fui com duas meninas às margens do rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma Senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo, com uma faixa azul celeste à cintura, e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia.
          Ao vê-la, esfreguei os olhos, julgar estar sonhando. enfiei a mão no bolso de meu vestido onde encontrei o rosário. Quis ainda fazer o sinal da cruz, porém, não consegui levar a mão a testa. Entretanto, quando aquela Senhora fez o sinal da cruz, tentei fazê-lo também; a mão tremia, mas consegui. Comecei a rezar o rosário; a Senhora igualmente ia passando as contas de seu rosário, embora não movesse os lábios. Quando terminei, a visão logo desapareceu.
          Perguntei às duas meninas se tinham visto alguma coisa; disseram que não, e quiseram saber o que eu tinha para lhes contar. Garanti-lhes que vira uma Senhora vestida de branco, mas não sabia quem era, e pedi-lhes que não contassem a ninguém. Elas me aconselharam a não voltar mais àquele lugar, porém não concordei. Voltei pois no domingo, porque me sentia interiormente chamada...
          Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se queria voltar ali durante quinze dias. Respondi-lhe que sim. Mandou-me dizer aos sacerdotes que construíssem uma capela naquele lugar. Em seguida, ordenou-me que bebesse da fonte. Como não vi fonte alguma, dirigi-me ao rio Grave. Ela me disse que não era lá, e fez-me um sinal com o dedo, indicando-me o lugar onde estava a fonte. Dirigi-me para lá, mas só vi um pouco de água lamacenta; quis encher a mão para beber, mas não consegui nada. Comecei a cavar, e logo pude tirar um pouco de água. Joguei-a fora por três vezes, até que na quarta pude beber. Em seguida, a visão desapareceu e fui-me embora.
           Durante quinze dias, lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta feira. Repetiu-me várias vezes que dissesse aos sacerdotes para construírem ali uma capela. Mandava que fosse a fonte para lavar-me e que rezasse pela conversão dos pecadores. Muitas e muitas vezes, perguntei-lhe quem era, mas apenas sorria com bondade. Finalmente  com braços e olhos erguidos para o céu, disse-me que era a Imaculada Conceição.
          Durante esses quinze dias, também me revelou três segredos, proibindo-me de dizê-los a quem quer que fosse;até o presente os tenho guardado com toda a fidelidade.

SANTO DO DIA 10/02 SANTA ECOLÁSTICA, VIRGEM

                        SANTA ECOLÁSTICA, VIRGEM
          Ecolástica, irmã de São Bento, nasceu em Núrsia, na Úmbria (Itália), cerca do ano 480. Juntamente com seu irmão, consagrou-se a Deus e seguiu-o para Cassino, onde morreu por volta do ano 547.
          Santa Escolástica começou a seguir Jesus muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles dialogaram e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras beneditinas.          São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não demorou muito, muitas jovens começaram a seguir Cristo nos passos de São Bento e de Santa Escolástica.
          Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua partida estava próxima. Então, depois do diálogo e da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para conversar sobre as realidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento, que não sabia do que se tratava, por causa da regra disse não. Ela, então, inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom, tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo. 
          A reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria, disse-lhe: “Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o Senhor e Ele me atendeu”. 
          Passados três dias, São Bento teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua irmã. Não demorou muito, ele também faleceu.

SANTO DO DIA 08/02 SÃO JERÔNIMO EMILIANI


                          SÃO JERÔNIMO EMILIANI
          Nasceu na região de Veneza, em 1486. Seguiu a carreira militar, que mais tarde abandonou para se dedicar ao serviço dos pobres, depois de distribuir entre eles o que possuía. Fundou as Ordem dos Clérigos Regulares de Somasca, destinada a socorrer as crianças órfãs e os pobres. Morreu em Somasca, no território de Bérgamo (Itália), em 1537

Trecho da Carta de São Jerônimo Emiliani a seus confrades
          O nosso fim é Deus, fonte de todos os bens, e devemos, como repetimos em nossa oração, confiar unicamente nele e em mais ninguém. Nosso bom Senhor, querendo aumentar vossa fé ( sem a qual, como diz o evangelista, Cristo não pode realizar muitos milagres) a entender vossa oração, decidiu servir-se de vós assim: pobres, humilhados, aflitos, cansados, desprezados por todos, e agora, por fim, privados até da minha presença física, mas não do espírito de vosso pobre e muito amado pai.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

CONHECENDO O SIGNIFICADO DA QUARESMA

                                 CONHECENDO O SIGNIFICADO DA QUARESMA
                   Porque se utiliza a cor roxa neste tempo?          Chama-se Quaresma os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias , em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".
          Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.
          Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.
          Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.
Por que a cor roxa?
          A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitência e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.
          Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário
Qual o significado destes 40 dias?
          Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.
O Jejum
          A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.
          Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.
          O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.

Qual é a relação entre Campanha da Fraternidade e a Quaresma?
          A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.
          Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.

Quais são os rituais e tradições associados com este tempo?
           As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da semana santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.
           Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira Santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.
          Depois, vem a missa da Sexta-feira da paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15h00. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.
          No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.

Fonte: CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O QUE É ESPERADO DE TODO CRISTÃO, NÃO SÓ NO TEMPO DA QUARESMA.

O que é esperado de todo cristão,não só no tempo da Quaresma.

QUARTA-FEIRA DE CINZAS


Quarta-feira de Cinza
A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da quaresma, as cinzas que os fiéis recebem neste dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. 
Hoje em dia na Igreja, na Quarta-feira de Cinzas, o cristão recebe uma cruz na fronte com as cinzas obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior. 
Uma das frases – no momento da imposição das cinzas – serve de lembrete para nós:“Lembra-te que do pó viestes e ao pó, hás de retornar.” A cinza quer demonstrar justamente isso; viemos do pó, viemos da cinza e voltaremos para lá, mas, precisamos estar com os nossos corações preparados, com a nossa alma preparada para Deus.


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

ENCENAÇÃO: JESUS E OS DEZ LEPROSOS

                                  ENCENAÇÃO: JESUS E OS DEZ LEPROSOS
                         "Levanta-te e Vai" (Lc 17, 11-19)
Objetivo: Incentivar as crianças a acolherem o diferente e serem gratos a Deus por tudo o que acontece em suas vidas.
Personagens: 10 leprosos, Jesus, três discípulos

Cena I
Narrador: No tempo em que Jesus esteve na terra, a lepra (hanseníase) causava a morte de muita gente, pois não existiam tratamentos, como nos dias de hoje. Naquela época, as pessoas atingidas pela doença eram chamadas de leprosas, eram muito discriminadas, e ninguém queria ficar perto delas.
Pessoal vocês sabem o que é a lepra? É uma doença que, com o tempo, deforma as pessoas. Ela é silenciosa  não causa dor, aparece lentamente, devorando, pés, mãos, nariz... O que você faria diante de uma pessoa assim? O que faria Jesus? Vamos relembrar o encontro de Jesus, com os dez leprosos:

Leproso 1: Expulsaram a gente da cidade, por causa das nossas feridas!
Leproso 2: Eles nos acham horríveis!
Leproso 3: Fiquem calmos, amigos! Eles também não nos querem... juntem-se a nós!

* Todos os leprosos se abraçam e choram. Depois alguns se sentam no chão e outros ficam conversando em pé. O narrador entra em cena e pergunta para à plateia:

Narrador: O que vocês fariam? Também excluiriam essas pessoas? Pensem nisso!

Cena II
Narrador: Jesus estava caminhando para Jerusalém e passou entre as regiões da Samaria e da Galileia (Jesus entra em cena)
(Um leproso vê Jesus chegando e corre para avisar aos outros. Eles olham de longe, esperando uma aproximação)

Narrador: Quando Jesus entrou no povoado, os dez leprosos foram ao seu encontro. Eles diziam:
Leproso 4: É Jesus! Ó Mestre! Vejam, é ele!
Todos os leprosos: Jesus! Mestre, tenha misericórdia de nós!
Leproso 1: A nossa presença incomoda as pessoas, não temos mais ninguém!
Narrador: Jesus se aproxima, olha para eles e diz:
Jesus: Vão até a cidade e peçam aos sacerdotes que examinem vocês. (todos saem)
Narrador: Quando saem ao encontro do sacerdote, eles percebem que estão curados. (todos pulam de alegria, gritam que foram curados e vão embora)
Narrador: Todos continuam o caminho, não olham para trás... Mas, um deles, um samaritano, ao perceber a cura, voltou para dar glória a Deus. Diante de Jesus, colocou-se de joelhos, prostrou se com a cabeça aos pés de Jesus, agradecendo-lhe.
Narrador: Jesus lhe perguntou:
Jesus: Não eram dez que foram curados? Onde estão os outros nove? Não ouve por ventura, quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro? Levanta-te e vai! Tua fé te salvou!
(o samaritano segue o seu caminho, Jesus e seus discípulos vão para outra direção)
Narrador: Vocês viram? Apenas um dos dez leprosos voltou para agradecer. Vocês voltariam? Está lição é para que possamos refletir sobre como lidamos com o diferente e sobre a importância de agradecer a Deus por tudo o que ele nos tem dado. Pela vida, pelo ar que respiramos, por tudo. Vamos agradecer juntos?
(todos os personagens entram em cena, formam um grande circulo, convidam as crianças que estão assistindo para uma oração final, agradecendo a Deus pelos motivos expostos por todos).
É importante incentivá-los a agradecer e colocar o que sentira diante dessa história.

EVANGELHO DO DIA 08/02

                                            EVANGELHO DO DIA (Mc 6, 14-19)
O Senhor esteja convosco
Ele está no meio de nós
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos
Gloria a vós, Senhor

          O rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tornara célebre. Dizia-se: "João Batista ressurgiu dos mortos e por isso o poder de fazer milagres opera nele". Uns afirmavam: "É um profeta como qualquer outro". Ouvindo isso, Herodes repetia. "É João, a quem mandei decapitar. Ele ressuscitou!". Pois o próprio Herodes mandara prender João e acorrenta-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. João tinha dito a Herodes: "Não te é permitido ter a mulher do teu irmão. Por isso, Herodíades o odiava e queria matá-lo, não o conseguindo porém.

Palavra da Salvação
Gloria a vós, Senhor

SANTO DO DIA 06/02 SÃO PAULO MIKI E SEUS COMPANHEIROS, MÁRTIRES

 SÃO PAULO MIKI E SEUS COMPANHEIROS, MÁRTIRES
                   Memória
          Paulo nasceu no Japão, entre os anos de 1564 e 1566. Ingressou na Companhia de Jesus e pregou, com muito fruto, o Evangelho entre seus compatriotas. Tendo se tornado mais violenta a perseguição contra os católicos, foi preso com vinte e cinco companheiros. Depois de muito maltratados, foram levados a Nagasáki, onde os crucificaram a 5 de fevereiro de 1597.

                                 História do Martírio de São Paulo Miki e seus Companheiros

           Quando as cruzes foram levantadas, foi coisa admirável ver a constância de todos, à qual eram exortados pelo Padre Passos e pelo Padre Rodrigues. O Padre Comissário permaneceu sempre de pé, sem se mexer e com os olhos fixos no céu. O Irmão Martinho cantava salmos de ação de graças à bondade divina, aos quais acrescentava o versículo: Em vossas mãos, Senhor (Sl 30,6). Também o Irmão Francisco Blanco dava graças a Deus com voz clara. O Irmão Gonçalo recitava em voz alta o Pai-nosso e a Ave-Maria.
           O nosso Irmão Paulo Miki, vendo-se colocado diante de todos no mais honroso púlpito que nunca tivera, começou por declarar aos presentes que era japonês e pertencia à Companhia de Jesus, que ia morrer por haver anunciado o Evangelho e que dava graças a Deus por lhe conceder tão imenso benefício. E por fim disse estas palavras: “Agora que cheguei a este momento de minha vida, nenhum de vós duvidará que eu queira esconder a verdade. Declaro-vos, portanto, que não há outro caminho para a salvação fora daquele seguido pelos cristãos. E como este caminho me ensina a perdoar os inimigos e os que me ofenderam, de todo o coração perdôo o Imperador e os responsáveis pela minha morte, e lhes peço que recebam o batismo cristão.
          Em seguida, voltando os olhos para os companheiros, começou a encorajá-los neste momento extremo. No rosto de todos transparecia uma grande alegria, mas era no de Luís que isto se percebia de modo mais nítido. Quando um cristão gritou que em breve estaria no paraíso, ele fez com as mãos e o corpo um gesto tão cheio de contentamento que os olhares dos presentes se fixaram nele.
           Antônio estava ao lado de Luís, com os olhos voltados para o céu. Depois de invocar os santíssimos nomes de Jesus e de Maria, entoou o salmo Louvai, louvai, ó servos do Senhor (Sl 112,1), que tinha aprendido na escola de catequese em Nagasáki; de fato, durante o catecismo, costumavam ensinar alguns salmos às crianças.
           Alguns repetiam com o rosto sereno: “Jesus, Maria”; outros exortavam os presentes a levarem uma vida digna de cristãos; e por estas e outras ações semelhantes demonstravam estar prontos para a morte.
          Finalmente os quatro carrascos começaram a tirar as espadas daquelas bainhas que os japoneses costumam usar. Vendo cena tão horrível, os fiéis gritavam: “Jesus! Maria!” Seguiram-se lamentos tão sentidos de tocar os próprios céus. Ferindo-os com um primeiro e um segundo golpe, em pouco tempo os carrascos mataram a todos.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

SANTO DO DIA 05/02 SANTA ÁGUEDA, VIRGEM E MÁRTIR

                        SANTA ÁGUEDA, VIRGEM E MÁRTIR
          Virgem e mártir, Santa Águeda nasceu no século III numa família muito conhecida, em Catânia, na Sicília. Muito cedo, ela discerniu um chamado a Deus consagrando a sua virgindade ao Senhor, seu amado e esposo. A grande santa italiana foi uma jovem de muita coragem vivendo o Santo Evangelho na radicalidade num tempo em que o imperador Décio levantou contra o Cristianismo uma forte perseguição. Aqueles que não renunciassem ao senhorio de Cristo e não O desprezassem eram punidos com muitos sofrimentos até a morte.           Santa Águeda era consagrada ao Senhor, amava a Deus, mas foi pedida em casamento por um outro jovem. Claro, por coerência e por vocação, ela disse 'não'. Esse jovem, que dizia amá-la, a denunciou às autoridades. Ela foi presa e injustamente condenada. Que terríveis sofrimentos e humilhações! 
          Ela sempre se expressava com muita transparência e dizia que pertencia a uma família nobre, rica, conhecida, mas tinha honra de servir a Nosso Senhor, o seu Deus. De fato, para os santos, a maior honra e a maior glória é servir ao Senhor.
          Entregaram-na a uma mulher tomada pelo pecado, uma velha prostituta para pervertê-la, mas esta não conseguiu, pois o reinado de Cristo se dava no coração de Águeda antes de tudo. Então, novamente, como num gesto de falsa misericórdia, perguntaram-lhe: “Então, o que você escolheu, Águeda, para a salvação?”. “A minha salvação é Cristo”, ela respondeu. 
          Os santos passaram por muitas dificuldades, mas, em tudo, demonstraram para nós que é possível glorificar a Deus na alegria, na tristeza, na saúde, na dor.

Em 254 foi martirizada e se encontra na eternidade, com seu esposo, Jesus Cristo, a interceder por nós.

SANTO DO DIA 03/02 SANTO OSCAR, BISPO

                                                                               SANTO OSCAR, BISPO
          Nasceu na França no princípio do século IX e foi educado no mosteiro de Córbia (Alemanha). Em 826 partiu para a Dinamarca afim de pregar a fé cristã, não obtendo porém muito resultado; no entanto melhor êxito na suécia. Foi eleito bispo de Hamburgo. O Papa Gregório IV, depois de confirmar sua eleição, nomeou o legado pontifício para a Dinamarca e a Suécia. Encontrou muitas dificuldades em seu ministério de evangelização, mas superou-as com grande fortaleza de ânimo. Morreu em 865.

SANTO DO DIA 03/02 SÃO BRÁS, BISPO E MÁRTIR

                            SÃO BRÁS, BISPO E MÁRTIR
          Foi bispo de Sebaste (Armênia) no século IV. Na Idade Média o seu culto propagou-se por toda a Igreja.
          São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.          Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.
          Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.
          São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local. 
          São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.
          Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.
          Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

SANTO DO DIA 31/01 SÃO JOÃO BOSCO, PRESBÍTERO

                            SÃO JOÃO BOSCO, PRESBÍTERO
         Nasceu perto de Castelnuovo, na diocese de Turim, em 1815. Teve uma infância sofrida. Ordenado sacerdote, consagrou todas as suas energias à educação da juventude, para formá-la na prática da vida cristã e no exercício de uma profissão. Com essa finalidade, fundou congregações, sobretudo, a Sociedade São Francisco de Sales (Salesianos). Escreveu também diversos opúsculos para proteger e defender a religião católica. Morreu em 1888.

                                     CARTA DE SÃO JOÃO BOSCO, PRESBÍTERO
              Sempre trabalhei com Amor.
          Quantas vezes, meus filhinhos, no discurso de toda  a minha vida, tive de me convencer desta grande verdade! É mais fácil encolerizar-se do que ter paciência, ameaçar uma criança do que persuadi-la. Direi mesmo que é mais cômodo, para nossa impaciência e nossa soberba, castigar os que resistem do que corrigi-los, suportando-os com firmeza e suavidade.
          Tomais cuidado para que ninguém vos julgue dominados por um ímpeto de violenta indignação. É muito difícil, quando se castiga, conservar aquela calma tão necessária para afastar qualquer dúvida de que agimos para demonstrar a nossa autoridade ou descarregar  o próprio mal humor.
          Consideremos como os nosso filhos aqueles sobre os quais exercemos certo poder. Ponhamo-nos a seu serviço, assim como Jesus, que veio para obedecer e não para dar ordens; envergonhemo-nos de tudo o que nos possa dar aparência de dominadores; e se algum domínio exercemos sobre eles, é para melhor servimos.
          Assim procedia Jesus com seus apóstolos; tolerava-os na sua ignorância e rudeza, e até mesmo na sua pouca fidelidade. A afeição e a familiaridade com que tratava os pecadores eram tais que alguns causava espanto, em outros escândalo, mas em muitos infundia a esperança de receber o perdão de Deus. Por isso nos ordenou que aprendêssemos dele a ser mansos e humildes de coração

(Trecho de uma de suas cartas)