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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

OS ANJOS

                                                    DEUS CRIOU OS ANJOS
          O senhor pôs no céu o seu trono e sua realeza governa o universo. Bendize ao Senhor, anjos seus, executores poderosos de suas ordens, obedientes ao som de sua palavra. Bendize ao Senhor, seus exércitos todos, ministros que cumpris a sua vontade. ( Sl 103(102)).
                                A EXISTÊNCIA DOS ANJOS- UMA VERDADE DE FÉ
          A existência dos seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O Testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto a unanimidade da Tradição.
                                                         QUEM SÃO OS ANJOS?
          Santo Agostinho diz a respeito deles: "Angelus officii nomen est, non naturae. Quaeris nomen huius naturae, spiritus est; quaeris officium, angelus est: ex quod est, spiritus est, ex eo quod agit, angelus- Anjo (mensageiro) é designação de encargo, não de natureza. Se perguntares pela designação da natureza, é um espirito; se perguntares pelo encargo, é um anjo: é espirito por aquilo que é, enquanto é anjo, por aquilo que faz". Por todo o seu ser, os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Porque contemplam constantemente a face de meu pai que está nos céus (Mt 18,10), são poderosos executores da sua palavra, obedientes ao som da sua palavra ( Sl 103, 20)
          Eles aí estão, desde a criação, e ao longo de toda a História da Salvação, anunciando de longe ou de perto esta salvação e servindo ao desígnio divino da sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar e seu filho, seguram a mão de Abraão, a lei é comunicada por ministério deles, conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações, assistem aos profetas, para citarmos alguns exemplos: Finalmente, é o anjo Gabriel que anuncia o nascimento do Precursor e do próprio Jesus. Desde a encarnação até a Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é cercada de adoração e do serviço dos anjos. Quando Deus introduziu o Primogênito no mundo, diz: Adorem-no todos os anjos de Deus. O canto de louvor deles ao nascimento de Cristo não cessou de ressoar no louvor da Igreja: "Gloria a Deus" ( Lc 2,14). Protegem a infância de Jesus, servem Jesus no deserto, reconfortam-no na agonia, embora tivesse podido ser salvo por eles da mão dos inimigos como outrora Israel. São ainda os anjos que "evangelizam" (Lc 2,10) anunciando a Boa-Nova da Encarnação e da Ressurreição de Cristo. Estarão presentes no retorno de Cristo, que eles anunciam, a serviço do juízo que o próprio Cristo pronunciará.
          Do  mesmo modo, a vida da Igreja se beneficia da ajuda misteriosa e poderosa dos anjos.
          Na sua liturgia, a Igreja se associa aos anjos para adorar o deus três vezes santo já desde a infância até a morte, a vida humana é cercada pela sua proteção e pela sua intercessão.Cada Fiel é ladeado por um anjo como protetor e pasto para conduzi-lo à vida.


                                                 A QUEDA DOS ANJOS
         Por trás da opção de desobediência de nossos primeiros pais há uma voz sedutora, que se opões a Deus, e que, por inveja, os faz cair na morte. A Escritura e a Tradição da Igreja, vêem neste ser um ano destronado, chamado Satanás ou Diabo. A Igreja ensina que ele tinha sido anteriormente um ANJO BOM, criado por Deus. Com efeito, o diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em sua natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa.
          A Escritura fala de um pecado desses anjos. Esta queda consiste na opção livre desses espíritos criados, que rejeitaram radical e irrevogavelmente a Deus e a seu Reino, Temos um reflexo desta rebelião nas palavras do Tentador ditas a nossos primeiros pais: " E vós sereis como deuses" ( Gn 3,5). "O Diabo é pecador desde o principio" (1Jo 3,8) "pai da mentira" (Jo 8,44)
          É o carácter irrevogável da sua opção, e não uma deficiência da infinita misericórdia divina, que faz com que o pecado dos anjos não possa ser perdoado. Não existe arrependimento para eles depois da queda, como não existe arrependimento para os homens após a morte.
          Contudo, o Poder de Satanás não é infinito. ele não passa de uma criatura, poderosa pelo fato de ser puro espírito, mas sempre criatura: não é capaz de impedir a edificação do reino de Deus. embora Satanás atue no mundo por ódio contra Deus e o seu Reino em Jesus Cristo, e embora a sua ação cause graves danos de natureza espiritual e indiretamente, até a natureza física para cada homem e para a sociedade, está ação é permitida pela Divina Providência, que com vigor e doçura dirige a história do homem no mundo. a Permissão divina da atividade diabólica é um grande mistério, mas " nós sabemos que Deus coopera em tudo para o bem daqueles que o ama" (Rm 8,28).

Fonte: (Catecismo da Igreja Católica)

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